Recentemente escrevi sobre o tema "Suplementos para Avançados" e recebi muitas duvidas dos leitores desse post. Aliás, a maioria delas incide sobre as mortes por excesso de suplementos "ruins". Vamos pensar sobre o assunto...
ALGUNS FATOS...
A FDA, agência que controla a comercialização de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (23/10/2012) que vai investigar se cinco mortes no país estão relacionadas ao consumo de bebida energética. O órgão decidiu abrir o inquérito após receber a denúncia da mãe de Anais Fournier, que morreu em 23 de dezembro do ano passado após sofrer uma arritmia cardíaca.
Segundo o advogado da família de Maryland, a jovem de 14 anos teve uma parada cardíaca enquanto assistia a um filme na TV. Segundo a autópsia, houve excesso de cafeína no organismo que impediu seu coração de bombear sangue.
Em maio do ano passado, no Recife, Wilson Sampaio Junior, 18 anos, foi encontrado morto no banheiro de casa. Os pais do garoto culpam o suplemento Jack3d, que não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser vendido no Brasil, que teria sido comprado por ele de um professor de educação física. No entanto, em laudo publicado pela mídia na ultima quinta-feira (25/10/2012) o chefe do laboratório do Instituto de Criminalística do DHPP explicou que não houve nos restos mortais do jovem a substância dimethylamylamine (DMAA), presente no Jack 3D e que seria proibida pela Anvisa. No entanto, não existe uma metodologia capaz de assegurar que a susbtância esteja no corpo da vítima, umavez que ao ser ingerida ela se metaboliza e se transforma em outra, que ainda não se sabe qual é nem onde fica localizada.
ALGUNS ESTUDOS...
Um análise feita em laboratório dos Estados Unidos com 634 suplementos alimentares de diferentes marcas (as mais usadas em todo mundo) mostrou que 14,8% deles eram “batizados” com substâncias proibidas no mundo do esporte, sendo os anabolizantes, os esteróides, os estimulantes e os inibidores de apetite as principais. Essas substâncias podem sobrecarregar os rins, o coração e/ou o fígado, levando a complicações graves como insuficiência renal ou arritmias cardíacas.
O especialista em medicina do esporte e chefe da Santa Casa de Santos, Carlos Cyrillo Serella. apresentou uma análise feita com 500 usuários de anabolizantes sem prescrição médica e constatou que 63,4% tinham atrofia sexual, 51,2% insônia crônica e 24,6% disfunção erétil, problemas campeões em porcentagem de uma lista de mais de 16 queixas de saúde detectadas em todos os participantes do estudo. “Todos tinham sequelas, sem exceção.”
Em 2001, uma análise do Centro Brasileiro de Informação Sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp calculou que 0,1% das pessoas faziam uso de suplementos de forma ilegal. O número cresceu para 0,5% em 2005 e, há dois meses, um levantamento da Secretaria Nacional Antidrogas evidenciou que na população universitária, 8% já usaram as chamadas “bombas”. Alguns homens desse estudo relatam o uso de pílulas anticoncepcionais, ou seja hormônios femininos, para tentar atenuar as seqüelas dos anabolizantes (voz grossa, aumento de pêlos), que eles sentem diariamente. Mas ainda assim, não pensam em parar de usar os anabolizantes.
CONCLUSÕES...
De qualquer forma, médicos e profissionais sérios do esporte são unânimes em afirmar também que uma boa alimentação é capaz de fazer as vezes da suplementação, seja em busca de músculos mais definidos, no processo de emagrecimento ou ainda para ter mais energia durante o treino.
“Suplementação só é indicada para atletas de alta performance, esportistas de nível olímpico que eventualmente precisam repor vitaminas. No entanto, para quem se exercita na academia, basta um bom personal trainer e uma consulta com um bom nutricionista.
ALGUNS FATOS...
A FDA, agência que controla a comercialização de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (23/10/2012) que vai investigar se cinco mortes no país estão relacionadas ao consumo de bebida energética. O órgão decidiu abrir o inquérito após receber a denúncia da mãe de Anais Fournier, que morreu em 23 de dezembro do ano passado após sofrer uma arritmia cardíaca.
Segundo o advogado da família de Maryland, a jovem de 14 anos teve uma parada cardíaca enquanto assistia a um filme na TV. Segundo a autópsia, houve excesso de cafeína no organismo que impediu seu coração de bombear sangue.
Em maio do ano passado, no Recife, Wilson Sampaio Junior, 18 anos, foi encontrado morto no banheiro de casa. Os pais do garoto culpam o suplemento Jack3d, que não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser vendido no Brasil, que teria sido comprado por ele de um professor de educação física. No entanto, em laudo publicado pela mídia na ultima quinta-feira (25/10/2012) o chefe do laboratório do Instituto de Criminalística do DHPP explicou que não houve nos restos mortais do jovem a substância dimethylamylamine (DMAA), presente no Jack 3D e que seria proibida pela Anvisa. No entanto, não existe uma metodologia capaz de assegurar que a susbtância esteja no corpo da vítima, umavez que ao ser ingerida ela se metaboliza e se transforma em outra, que ainda não se sabe qual é nem onde fica localizada.
ALGUNS ESTUDOS...
Um análise feita em laboratório dos Estados Unidos com 634 suplementos alimentares de diferentes marcas (as mais usadas em todo mundo) mostrou que 14,8% deles eram “batizados” com substâncias proibidas no mundo do esporte, sendo os anabolizantes, os esteróides, os estimulantes e os inibidores de apetite as principais. Essas substâncias podem sobrecarregar os rins, o coração e/ou o fígado, levando a complicações graves como insuficiência renal ou arritmias cardíacas.
O especialista em medicina do esporte e chefe da Santa Casa de Santos, Carlos Cyrillo Serella. apresentou uma análise feita com 500 usuários de anabolizantes sem prescrição médica e constatou que 63,4% tinham atrofia sexual, 51,2% insônia crônica e 24,6% disfunção erétil, problemas campeões em porcentagem de uma lista de mais de 16 queixas de saúde detectadas em todos os participantes do estudo. “Todos tinham sequelas, sem exceção.”
Em 2001, uma análise do Centro Brasileiro de Informação Sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp calculou que 0,1% das pessoas faziam uso de suplementos de forma ilegal. O número cresceu para 0,5% em 2005 e, há dois meses, um levantamento da Secretaria Nacional Antidrogas evidenciou que na população universitária, 8% já usaram as chamadas “bombas”. Alguns homens desse estudo relatam o uso de pílulas anticoncepcionais, ou seja hormônios femininos, para tentar atenuar as seqüelas dos anabolizantes (voz grossa, aumento de pêlos), que eles sentem diariamente. Mas ainda assim, não pensam em parar de usar os anabolizantes.
CONCLUSÕES...
De qualquer forma, médicos e profissionais sérios do esporte são unânimes em afirmar também que uma boa alimentação é capaz de fazer as vezes da suplementação, seja em busca de músculos mais definidos, no processo de emagrecimento ou ainda para ter mais energia durante o treino.
“Suplementação só é indicada para atletas de alta performance, esportistas de nível olímpico que eventualmente precisam repor vitaminas. No entanto, para quem se exercita na academia, basta um bom personal trainer e uma consulta com um bom nutricionista.